segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ainda sobre as Egrégoras

Se considerarmos um Terreiro, uma Igreja ou qualquer outro lugar onde pessoas se reúnam para cultos, veremos que todos esses lugares, após um determinado tempo, absorvem parte dessa energia insistentemente (e na maior parte das vezes, inconscientemente) geradas por seus freqüentadores e, nesse caso, adquirem sua própria Egrégora que poderá ser boa ou má, de acordo com a tônica das energias que por ali são geradas.

Se você estranhou quando eu disse que o ambiente absorve as energias, vai aí a explicação:

Na verdade o que absorve as energias são os próprios elementos físicos que compõem o Terreiro, a Igreja etc.

Que elementos físicos?

- Paredes, cortinas, bancos etc, etc, etc.

Está estranhando?

Você não sabia que qualquer coisa material pode absorver, umas mais outras menos, as energias que as envolvem? Pois fique sabendo que até o ato de "tornar bento" um santinho se baseia nessa
certeza de que a medalha absorverá a energia e poderá através dela proteger seu usuário.

Você já deve ter visto, ou aconteceu com você mesmo de, através de uma roupa ou objeto de uso pessoal de uma pessoa, poder sentir os problemas que a acompanham e até ajudar enviando, através
da mesma roupa, energias positivas. Em qualquer Terreiro e hoje até em certas igrejas, essa prática é utilizada.

Você já deve ter entrado em algum lugar em que moram pessoas negativas ou que sofrem influências negativas de outrem e se sentido desconfortável, não? Pois fique sabendo que, independente da
presença ali de entidades negativas, o próprio ambiente (veja explicação anterior) pode estar contaminado pelas energias ali geradas ou para ali enviadas.

Baseado também nesse princípio estão os pontos, firmezas, e os "assentamentos" que se prepara em Umbanda e Candomblé.

Quando se "imanta" um otá ou itá (a pedra de assentamento) [assim como os pontos e firmezas], o que se está fazendo é envolvê-la com a energia do orixá para que ela a absorva e se torne um foco de atração para mais energia que se sintonize com a que ali "assentamos" [firmamos] e dessa forma possa servir como um elo entre o dono e a energia para a qual foi dirigida.

Pelo amor de Deus não entenda, como muitos supostos "entendidos no santo" que ao assentarmos um orixá estamos colocando-o ali sentado, disposto a atender a todos os nossos anseios ! 

Tá rindo?
Esse pensamento existe "mô fio"!

(Trecho Extraído da obra, Umbanda Sem Medo Vol 1)

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