quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Mediunidade e Vida

“Diante da mediunidade que te desvela o mundo espiritual e te fala de responsabilidades graves, penetra a mente no seu estudo e absorve as instruções necessárias ao trânsito feliz, na execução do programa a que te vinculas.

Elegeste o compromisso que te exorna a vida antes da reencarnação.

Rogaste a oportunidade do serviço mediúnico, na condição de terapia abençoada para a própria existência.

Empenhastes os teus valores e esforços a fim de que os recursos mediúnicos te descerrassem as portas da imortalidade, e pudesse adentrar pela Erraticidade* [*condição do espírito desencarnado, entre uma encarnação e outra*] tomando consciência da necessidade de brindá-la aos que estão anestesiados no corpo.

Recebestes a concessão como forma de libertação de complexos atavismos que te julgulavam a reminiscências dolorosas, responsáveis por sofrimentos atuais que te remanesciam, como recurso depurativo.

Agora que sentes a presença dos Espíritos cooperando contigo ou gerando alguma aflição, aprimora-te para servir-lhes de ponte no intercâmbio iluminativo, que a ti e a eles beneficiará.

Não relutes ante o serviço atraente, nem te consideres privilegiado, em caráter de exceção.

Mediunidade é porta de serviço que se abre, abençoada, em favor das criaturas de ambos os planos da vida.

Não é responsável, a mediunidade, pelos fenômenos psicopatológicos que aturdem as criaturas humanas.

O Espírito é herdeiro de seus próprios atos.

A mediunidade, nos servidores negligentes e endividados, somente faculta que a sintonia com os desencarnados em débitos favoreça-os na execução dos programas de compromissos que ficaram interrompidos...

Obsessão, histeria, alucinação, epilepsia e outros distúrbios emocionais e mentais encontram-se ínsitos no ser endividado, que a terapia competente, na área médica como na mediúnica, soluciona, graças, sobretudo, à transformação moral do paciente para melhor.

Todo distúrbio tem suas raízes no ontem de quem o sofre.

A mediunidade é dádiva da vida para a existência humana, em forma de construção do bem permanente.

Vive-a em todos os instantes da tua existência, e experimentarás a ventura de servir e te iluminares.

Paulto de Tarso (apóstolo Paulo) tanto se empenhou na vivência do ministério, que, médium de Jesus, incorporou-O ao seu cotidiano.

Teresa de Àvila, igualmente, absorveu o conteúdo dos contatos com o Senhor de tal forma que Lhe ofereceu a vida.

E Allan Kardec, tomando Jesus como modelo e guia para todos os seres, conclama-os à vivência dos deveres, estabelecendo a necessidade de serviço no bem, que transforma o exercício mediúnico em mediunato [quando o exercício da mediunidade se torna uma missão], vivendo a experiência transcendente que se lhe incorporará à vida.

Mediunidade com Jesus e Vida são termos da equação existencial para lograr-se a plenitude.

(Espírito Joanna De Ângelis, médium: Divaldo P. Franco – em, Momentos Enriquecedores)

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